Hoje cedo...
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Acordo com meu celular tocando, era o Gleison, um amigo lá de Portugal querendo saber se eu estava melhor (ele estava no msn ontem quando cheguei em casa), nem lembro direito o que falei com ele, sou um perigo nesses momentos de transição entre o sono e a lucidez. Continuei deitada e, dez minutos depois o tel aqui de casa começou a tocar, pensei em não atender, mas lembrei que se fosse minha mãe e eu não atendesse, certamente ela entraria em desespero (mãe, é mãe). Criei coragem e levantei da cama, mas logo tive que me sentar outra vez, dando tempo para o sangue percorrer todos os caminhos necessários pra me manter de pé. No tel era o pessoal lá do trabalho, querendo saber se já podiam separar a roupa preta pro meu funeral, mui amigos, não?! Cada hora um pegava o telefone pra falar besteiras, o que me fez rir um pouquinho, mas logo tiveram que desligar, afinal, apenas eu não estava trabalhando. Essa é a única parte boa de quando estamos doentes, as pessoas tornam-se tão gentis e nos mimam tanto...
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Quando desliguei o telefone, ainda gostaria de dormir, mas percebi que estava com fome e com sede (não de água, claro). Meus olhos pareciam estar no Deserto do Saara e minha língua tinha virado um pedaço de carne-seca. Explorando a cozinha, tive vontade de enviar um presente pro cara que teve a brilhante idéia de vender panetone durante todo o ano, apenas adequando um nome diferente em cada época (como se não soubéssemos que no fundo era o bom e velho panetone). Peguei meu copo de Toddy (não, outro achocolatado não serve) e aqui estou eu, blogando enquanto escuto Queens of the Stone Age, com System of a Down na fila... será que os vizinhos pagodeiros e habituais adeptos do uso de abadá irão gostar de minha programação musical de hoje?
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POST SCRIPTUM:
#1: O André ter locado 16 filmes de uma só vez não foi alucinação...
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