Qual é a sua?

quarta-feira, julho 25, 2007

Depósito do que não foi

Ai, que tédio ser uma menininha reprimida...

O fato é que em incontáveis situações eu tenho achado mais confortável me calar do que expôr o que realmente estou pensando ou sentindo. Mas acho que não sou a única mortal com essa atitude (ou seria ausência de atitude?).

Quem nunca desligou o telefone com a frase na garganta? Já foi embora sem dizer o que queria? Ou quando disse foram aquelas famosas frases sem lugar, tipo "se", "qualquer dia desses", "quem sabe"... Como anda o depósito de frases não ditas? O meu anda um caos, todas as prateleiras lotadas, uma desordem sem igual...

Dia de faxina no "armário"...
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quinta-feira, julho 05, 2007

Já dizia o Raul...

Abundante, completo, por inteiro, ilimitado, irrestrito... Tudo na vida deveria ser assim. Dispersa como sou, pra não me tornar volúvel, me apego ao 8 ou 80 da vida. Seja com as pessoas (trocentos amores e amando loucamente cada um deles), com meus objetivos (ontem desenhista, hoje juíza, e quem sabe amanhã astronauta) e comigo mesma (perfeccionista ou desistente).
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Claro que isso tem desvantagens: quando algo não dá certo ou simplesmente não acontece da forma como se espera, a frustração é como um balde de água fria, e também o elemento surpresa (no caso das idéias) é outro fator que enche o saco quando constante. Mas também, olhando pelo outro lado, como já disse Raul, ser essa metamorfose ambulante faz com que você tenha um leque de opções onde pode exercitar ser mais flexível e aprender com seus próprios erros.
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Não sou nenhum Dalai Lama, nem descobri a fórmula da felicidade, mas acho que pra viver bem devemos respeitar o momento de cada coisa. A duras penas tô aprendendo isso... Mas a vida realmente seria mais fácil se as pessoas se entregassem diariamente àquilo que estão fazendo, seja nas tarefas do cotidiano, nos possíveis amores, nos favores prestados, na hora da diversão...
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Eu não sei viver pela metade...
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domingo, julho 01, 2007

Protesto Pró-Viagem no Tempo

Sim. Todos nós, no fundo, no fundo, sabemos que há certos segredos que a ciência esconde a sete chaves. A cura da AIDS talvez seja uma delas, a resposta para a questão do ovo e a galinha provavelmente também seja, mas uma dessas coisas nós sabemos que realmente já é fato: A Viagem no Tempo.

Einstein com sua Teoria da Relatividade mostra que fatores como a ação da gravidade e a velocidade com que um corpo se movimenta afetam o fluxo do tempo (sim, eu copiei isso), e lá no início do século XX.

Outros fatos também fazem com que a gente pense a respeito disso: Por que Júlio Verne, mago da literatura de ficção-científica, não escreveu nenhum romance sobre o tema? Será que ele está envolvido na "treta"?

H. G. Wells já escreveu muito sobre o tema, e por ter morrido em 1946 período em que a ciência passava por extremas evoluções científicas, será que teria sido morto por falar demais? Uma espécie de caça científica às bruxas?

E claro, por dedução sabemos que a viagem no tempo não traria lucro às empresas de transportes de qualquer espécie. E talvez até a BH TRANS, empresa de transportes de Belo Horizonte-MG, esteja envolvida nisso.

Ray Bradbury em um dos seus livros fala sobre a viagem no tempo de forma interessante. Na história é mostrada uma máquina do tempo que é usada para viajar até ao período jurássico para diversão de burgueses que podiam matar os pobres bichinhos. Mona e eu presenciamos o início desse filme (O Som do Trovão) e devido a (d)efeitos especiais tipícos de vídeo clipes de música eletrônica dos anos 80, nós desistimos.

Mas só pela história podemos pensar: Será que as máquinas do tempo já disponíveis no mercado estariam sendo usadas para a diversão dos magnatas? Talvez eles financiaram cientistas para esse fim, talvez as viagens para Copacana todo fim de ano estejam enjoativas, e o turismo sexual esteja sendo substituído por viagens no tempo diretamente até o camarim de Marilyn Monroe.

Então fica esse protesto para pensarmos melhor sobre toda essa falcatrua que acontece, e também porque queremos dar uma voltinha na máquina também.

Eu assistiria a gravação do Sargent Peppers, e vcs?
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