Bom, eu achando que ia fazer pelo menos algo que me ajudasse nesse pós feriado, que não foi nada além de um dia de descanso, já que em plena sexta-feira tinha trabalho pra apresentar na facul. Eis que antes de ir pra aula, resolvo retirar um extrato bancário. Putaqueopariu! Quase me dirigi ao prédio de Economia, talvez fosse mais útil.
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Onde ia parar o meu dinheiro? Ele parecia ter vida própria. O cartão de débito, tão prático, fazia meu suado dindim escorrer como água num barril furado. Tudo bem, eu fazia retiradas que gastava com coisas realmente importantes em 90% do tempo, mas esses 10% restantes acabavam comigo...
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A teoria das coisas é tão legal. Quando eu ainda não trabalhava fazia planos que praticamente me asseguravam estar com casa, carro e otras cositas mas antes dos 25, bom, ainda tenho 3 anos, será que consigo? Quando comecei a trabalhar minhas despesas ficaram fora de controle, já que "ser independente" inclui contas no final do mês sem recorrer à mamãe. Em contrapartida, se eu gastava com as benditas contas do "kit casa", achava que tinha que gastar comigo também, em coisas que gostava. Resultado: meus hábitos de gastos, de perdulários tornaram-se suicidamente auto-destrutivos. Adquiri um prazer em adquirir coisas que às vezes nem precisava, mas que me satisfaziam imensamente, como (muitos) livros e cds em excesso, me deixando com sentimentos dúbios de culpa e deleite.
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Jogando a culpa pra debaixo do tapete, continuo aqui, me comportando como se intuísse que dias melhores e mais prósperos estão por vir...
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