Trevor Reznik (Christian Bale) não dorme há um ano. A chocante degradação de sua saúde física e mental faz de cada momento de sua mente desperta um interminável estado de confusão, paranóia, culpa, ansiedade e terror. Seu único consolo desse pesadelo vivo vem de uma prostituta (Jennifer Jason Leigh), que se afeiçoou a ele.
Quando anotações criptogradas surgem misteriosamente em seu apartamento, e quando alucinações com um colega de trabalho, que ninguém vê, causam um terrível acidente na oficina, ele se lança em uma viagem para descobrir se tudo não passa de um elaborado plano para deixá-lo louco ou se sua exaustão simplesmente destruiu sua racionalidade. Quanto mais ele souber, menos ele vai querer saber.
Basicamente o filme é isso aí. Com roteiro de Scott Kosar (o mesmo do remake de O Massacre da Serra Elétrica) e dirigido por Brad Anderson, este teve a genial idéia de colocar Bale como protagonista. Ele por si só faz o filme, carregando a história nas costas com tal maestria que conseguimos sentir a angústia de seu personagem. O cara teve a manha... dá pra ver nitidamente que ele se entregou ao personagem (morram de inveja adeptas da dieta de South Beach, o cara perdeu 1/3 do peso de seu corpo com um cardápio que consistia em uma lata de atum e uma maçã por dia - recuperando tudo em 1 mês para iniciar as filmagens de Batman Begins), onde no filme nos preocupamos tanto com o enredo quanto com o fato de que Reznik pode partir-se ao meio a qualquer momento.
Quando anotações criptogradas surgem misteriosamente em seu apartamento, e quando alucinações com um colega de trabalho, que ninguém vê, causam um terrível acidente na oficina, ele se lança em uma viagem para descobrir se tudo não passa de um elaborado plano para deixá-lo louco ou se sua exaustão simplesmente destruiu sua racionalidade. Quanto mais ele souber, menos ele vai querer saber.
Basicamente o filme é isso aí. Com roteiro de Scott Kosar (o mesmo do remake de O Massacre da Serra Elétrica) e dirigido por Brad Anderson, este teve a genial idéia de colocar Bale como protagonista. Ele por si só faz o filme, carregando a história nas costas com tal maestria que conseguimos sentir a angústia de seu personagem. O cara teve a manha... dá pra ver nitidamente que ele se entregou ao personagem (morram de inveja adeptas da dieta de South Beach, o cara perdeu 1/3 do peso de seu corpo com um cardápio que consistia em uma lata de atum e uma maçã por dia - recuperando tudo em 1 mês para iniciar as filmagens de Batman Begins), onde no filme nos preocupamos tanto com o enredo quanto com o fato de que Reznik pode partir-se ao meio a qualquer momento.
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Não é um filme que vai te fazer ver o mundo com outros olhos, mas definitivamente consegue prender sua atenção até o fim. E Bale, bom, depois dessa memorável atuação, convém dar uma espiada.
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Créditos:
The Machinist.
O Operário, de Brad Anderson. Com Christian Bale, Jennifer Jason Leigh, Aitana Sanchéz-Gijón e Michael Ironside. Espanha, 2004. 101 min.
Um comentário:
também gostei muito desse filme.
E do seu blog. Adorei o trocadilho que intitula o blog.
Vou adicionar um link no meu.
nostalgiametafisica.blogspot.com
Bjos
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