Não. Eu não estou maluca. Esse post aqui é somente para explicar a uma pessoa a influência mítica sobre o filme "Tróia". (Embora eu, particularmente ache que não passou de uma leeeeeeve influência. O filme dá uma ênfase maior no aspecto humano, deixando o mitológico em segundo plano). Bom, tá aqui o melhor que consegui. Vamos lá...
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TRÓIA: A HISTÓRIA, O MITO E O FILME
TRÓIA: A HISTÓRIA, O MITO E O FILME
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A megaprodução cinematográfica Tróia, traz de volta a lendária história de amor, traição, honra, sangue, guerra, heróis e ruína.
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Tróia, uma civilização rica e próspera o suficiente para se defender de seus inimigos, mas que sucumbiu graças ao rapto da mais bela mulher do mundo, Helena, a obsessão de Agamenon por poder e a persistência do astuto herói grego Ulisses, que pacientemente arquitetou o plano do Cavalo de Tróia, o gigantesco animal de madeira que é oferecido como presente aos troianos.
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Essa conhecida narrativa sobre a Guerra de Tróia é considerada a mais lendária de todos os tempos. Sendo a referida guerra, a primeira da história do ocidente.
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Graças a Homero, considerado o pai da literatura ocidental, autor das primeiras obras literárias da antiga Grécia, a Ilíada e a Odisséia, temos a oportunidade de conhecer esta fabulosa lenda que apresenta relatos que podem ser verdadeiros.
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Tróia realmente existiu? Os antigos historiadores como Heródoto e Tucídides sempre acreditaram na Guerra de Tróia. Atualmente o arqueólogo alemão Manfred Korfmann, que desde 1982 está à frente dos trabalhos em Hissarlik, na Turquia, afirma ter encontrado as ruínas da cidade que era o centro comercial da Era do Bronze (leia mais em arqueologia).
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TRÓIA
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Cidade proto-histórica, famosa na literatura e na lenda, identificada com uma das noves cidades superpostas descobertas na colina de Hissarlik, no extremo noroeste da Anatólia, dominando o Helesponto (Estreito de Dardanelos, na costa noroeste da Turquia). Seu interesse arqueológico é sobrepujado pela sua importância literária. A guerra que lhe causou a destruição está narrada na Ilíada, os mais antigos poemas épicos do ocidente, escritos antes de 750 a.C. e que se atribui a Homero. Este poema foi o primeiro do Ciclo Troiano - nome tradicional do complexo conjunto de lendas relacionadas à conquista e destruição da cidade de Tróia (ou Ílion, daí o nome Ilíada) por uma coalizão dos povos helênicos que prolonga na Odisséia, também atribuído a Homero, mas de composição posterior; ressurge na Eneida, de Virgílio, que conta a viagem de Enéias, de Tróia à Itália, passando por Creta, pelo Epiro, pela Sicília, por Cartago e novamente pela Sicília; e através de poetas como Dictys Cretensis, pseudo-historiadores como Dares e do escritor bizantino Joannes Tzetzes, refloresce no Ocidente Medieval com o “Romance de Troe” de Benoit de Saint-More(1184).
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O MITO
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Paris, filho do Rei Príamo de Tróia, havia raptado a mais esplêndida mulher do mundo, a formosa Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta. Disposto a vingar o ultraje, este reúne todos os gregos num poderoso exército, cujo comando cabe a Agamenon, rei de Micenas e irmão mais velho de Menelau, no qual destacam-se os mais famosos heróis da época: o invulnerável Aquiles e o astucioso Ulisses (Odisseu para os gregos). A legião de Agamenon atravessa o mar Egeu com uma frota de mais de mil navios. O cerco a Tróia durará dez anos, sucedendo de parte a parte grandes feitos heróicos, até que os gregos, sob inspiração de Ulisses, constroem um gigantesco cavalo de madeira e o abandonam perto das portas de Tróia, fingindo uma retirada. Como consideram o cavalo um animal sagrado, os troianos recolhem o presente. Apesar dos pressentimentos de Cassandra (filha de Príamo), os troianos introduzem na cidade o gigantesco animal, que trazia oculto em seu ventre os guerreiros de Ulisses. Abertas as portas, os gregos investem, sendo Tróia completamente saqueada e destruída. Príamo é morto em seu altar, o bebê de Heitor é jogado da sacada da muralha e morto, e Cassandra é estuprada. O herói troiano Enéias, filho de Vênus, escapa com alguns partidários e depois de muitas aventuras se instalará no Lácio, dando origem ao povo Romano.
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ARQUEOLOGIA
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Heinrich Schiliemann, entre 1870-90, identificou o local da antiga Tróia com a colina de Hissarlik e ali descobriu sete cidades superpostas. Wilhelm Dörpfeld, que o auxiliava desde 1882, prosseguiu as escavações no período de 1893-94 e conseguiu reconhecer os restos de mais duas cidades. A existência destas nove cidades superpostas foi confirmada pelos cuidadosos estudos de Carl W. Blegen, americano da Universidade de Cincinnati, entre 1932-38, que nelas distinguiu 46 estratos construtivos agrupados em nove períodos. Tróia I, a mais antiga, é um pequeno recinto fortificado com menos de 50 m na parte mais larga, datada de 3000 a 2600 a.C., 1ª fase do Bronze Antigo. Tróia II, ainda bem pequena, fortificada, com uns 100 m de extensão máxima, seria mais um castelo, simples, porém rico; foi destruída pelo fogo cerca de 2300 a.C., nela foi descoberto um tesouro de jóias e objetos preciosos que Schilemann, pensando tratar-se da Tróia homérica, denominou tesouro de Príamo.
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Tróia III, IV e V foram pequenas cidades de mera importância local, entre 2300 a 1900 a.C. quando ali termina o Bronze Antigo. Tróia VI, já bem mais importante e rica, começa pouco antes de 1725 a.C., sendo destruída por um terremoto cerca de 1275 a.C. De suas ruínas, surge Tróia VII-a, a verdadeira Tróia épica, destruída por inimigos cerca de 1200 a.C. Tróia VIII é da época clássica da Grécia. Tróia IX pertence ao período helenístico-romano, quando Alexandre nela sacrifica a Aquiles, de quem julgava ser descendente; Lúcio Cipião, Sila, Augusto e Caracala entre outros, a protegeram e beneficiaram. A partir do séc. IV d.C. desapareceram completamente os vestígios históricos da cidade.
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É quase certo que a lenda possui um núcleo de verdade, mas é impossível provar-lhe a historicidade. A mais recente interpretação dos documentos hititas pertinentes (1957), favorece a hipótese de que os Ahhiyawa (Aqueus ? ) fossem um povo proto-grego vindo da Europa que, da região e na época de Tróia VI, tivesse enxameado pelo Egeu formando colônias de micenianos. Seria assim dessas colônias, que teriam partido os conquistadores de Tróia VII-a ? Mas, nessa época, as freqüentes migrações de povos tornam o problema insolúvel.
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O responsável por acabar com as dúvidas foi o alemão Manfred Korfmann, que comanda atualmente os trabalhos em Hissarlik. O arqueólogo, nos últimos 20 anos, reuniu inúmeras provas de que Schliemann estava certo. Hoje, poucos duvidam de que a localidade descoberta seja Tróia. Recentemente, Korfmann refutou mais um argumento da corrente de historiadores que ainda alimenta desconfianças em relação ao achado. É que em Ilíada, Homero retrata Tróia como sendo uma cidade portuária, a apenas a 600 metros de distância do mar. O problema é que Hissarlik fica a seis quilômetros da praia mais próxima. O argumento dos céticos caiu por terra depois que Korfmann realizou escavações em grandes profundidades e descobriu fósseis marinhos nos arredores, exatamente a uma distância aproximada de 600 metros de Tróia. Com isso, provou que o mar já estivera bem perto da cidade e, ao longo dos anos, recuou. Por sinal, este seria o motivo da decadência da nona Tróia, que havia perdido sua importância estratégica como cidade portuária do Mediterrâneo.
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O fato de Tróia ter realmente existido, entretanto, não significa que a cidade esteve envolvida numa guerra contra os gregos, pelo menos não num embate grandioso como o narrado por Homero. Tróia realmente era uma cidade fortificada, cercada por altas muralhas e trincheiras. Isto indica, acredita Korfmann, que houve a necessidade de se proteger de possíveis inimigos ao longo dos anos. Ossadas com indícios de morte violenta também foram achadas, o que contribui para confirmar a tese. Além disso, também foram descobertas pontas de lanças e flechas enterradas nos vãos das muralhas, o que indica que Tróia esteve sob ataque. Mas as evidências encontradas até o momento apontam para combates bem menores do que os descritos por Homero. E, possivelmente, tais enfrentamentos teriam sido motivados por interesses financeiros e não por ciúmes. Outro ponto que ajuda a embasar a idéia de que a Guerra de Tróia não aconteceu é a ausência de indícios arqueológicos dos regimentos gregos nas proximidades. Se eles realmente tivessem mantido um cerco de tão longa duração em volta de Tróia, teriam de haver resquícios arqueológicos de seus acampamentos nos contornos da cidade. Tais refugos, no entanto, nunca foram encontrados.
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HOMERO
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A Grécia é conhecida por ser um dos berços da civilização ocidental. Aos gregos são atribuídas realizações fabulosas nas áreas da filosofia, das artes plásticas, da literatura, da música, do teatro, da política, da ciência e da organização das cidades. Entretanto, a mitologia está entre as suas maiores contribuições e influencia toda a arte e a filosofia ocidentais, fornecendo-lhe os mitos e arquétipos básicos.
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As mais conhecidas narrativas da mitologia grega estão contidas nas duas grandes obras de Homero, a Ilíada e a Odisséia. A Ilíada é uma história de guerra e a Odisséia é uma história de viagens. Nela, Homero relata as aventuras de Odisseu (Ulisses) após a Guerra de Tróia. Durante dez anos o herói tenta retornar a Ítaca, seu reino, onde ansiosamente o aguardam o pai Laerte, a esposa Penélope e o filho Telêmaco; numerosas aventuras, porém, retardam sua volta.
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Homero era o último descendente de uma linhagem de poetas orais. Conta-se que a história da guerra de Tróia foi contada em forma de música épica sobre as grandes batalhas e heróis durante 500 anos até a invenção do alfabeto grego, sendo passada de geração em geração. Os textos da Ilíada são também os primeiros do alfabeto grego.
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Embora os antigos gregos atribuíssem a Homero a autoria da Ilíada e da Odisséia não há nenhuma evidência de que ele tenha existido realmente. Estudos recentes situam a data de composição por volta de 750 a.C., e o uso predominante do dialeto iônico sugere que seu autor era proveniente das ilhas do Egeu ou da costa da Ásia Menor. A lenda de que Homero era cego e analfabeto não tem, também, qualquer fundamento histórico.
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A ILÍADA
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O único registro da guerra de Tróia, conflito de proporções colossais encontra-se presente nos quase 16 mil versos da obra Ilíada. Trata-se de um relato tardio. Acredita-se que Homero – que viveu por volta do século VIII a. C.- tenha escrito cerca de 400 anos após a queda de Tróia. Como a história e seus personagens já eram, em seu tempo, bastante conhecidos, o poeta não oferece qualquer introdução ao conflito. O primeiro canto da Ilíada trata da rixa entre os dois maiores heróis gregos: Aquiles e Agamenon, já ao final do nono ano e, portanto quase no fim do combate.
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Fonte de inspiração para um sem-número de autores e poetas, o estilo de Homero é inconfundível. Dispostos em 24 cantos magníficos, os milhares de versos do poema são o testemunho de uma cultura de tradição oral. Heróis, deuses, sentimentos e idéias misturam-se em uma atmosfera mítica e instigante.
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Outro fato desconhecido do grande público e, mesmo polêmico entre os estudiosos, é o verdadeiro objetivo de Homero ter escrevido a Ilíada. O rapto de Helena pelo príncipe de Tróia, Páris, é apontado como o principal motivo da guerra, assim como a destruição da cidade de Ílion (nome original de Tróia), o seu desfecho. No entanto, o "olhar homérico" volta-se quase que exclusivamente para a ira do herói grego Aquiles.
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A ODISSÉIA
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A Odisséia foi composta provavelmente um pouco depois da Ilíada. O título do poema deriva do nome do principal protagonista, Odisseu, herói grego mais conhecido entre nós pelo nome romano, "Ulisses".A exemplo da Ilíada, a Odisséia se baseia em longa tradição oral e assumiu forma escrita somente no fim do século VI.A Odisséia, de Homero, expressa com força e beleza a grandiosidade da remota civilização grega. Datada provavelmente do século VIII a.C., quando os gregos, depois de um longo período sem dispor de um sistema de escrita, adotaram o alfabeto fenício. Na Odisséia repercute ainda o eco da guerra de Tróia, narrada na Ilíada.Ulisses, filho e sucessor de Laerte, rei de Ítaca e marido de Penélope, é um dos heróis favoritos de Homero e já aparece na Ilíada como um homem perspicaz, bom conselheiro e bravo guerreiro.
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A Odisséia narra as viagens e aventuras de Ulisses em duas etapas: a primeira compreende os acontecimentos que, em nove episódios sucessivos, afastam o herói de casa, forçado pelas dificuldades criadas pelo deus Posêidon. A segunda consta de mais nove episódios, que descrevem sua volta ao lar sob a proteção da deusa Atena. É também desenvolvido um tema secundário, o da vida na casa de Ulisses durante sua ausência, e o esforço da família para trazê-lo de volta a Ítaca.
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A Odisséia compõe-se de 24 cantos em verso hexâmetro (seis sílabas), e a ação se inicia dez anos depois da guerra de Tróia, em que Ulisses lutara ao lado dos gregos.
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É consenso na era moderna que a Odisséia completa a Ilíada como retrato da civilização grega, e juntas, as duas testemunham o gênio de Homero e estão entre os pontos mais altos atingidos pela poesia universal.
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AQUILES:
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Herói grego, filho de Peleu e da ninfa marinha Tétis. Relata o mito que Zeus ambicionara Tétis, mas ao saber que a nereida daria à luz a um filho superior ao pai, cedeu-a a um mortal. Como as Parcas (divindades que representavam o poder do destino) prognosticassem que o filho morreria cedo, Tétis mergulhou-o nas águas do Lago Estige para torná-lo invulnerável. Realmente, todo o corpo, exceto o calcanhar por onde o segurou, adquiriu invulnerabilidade. Aquiles se tornou um jovem belo e forte, o mais veloz nas corridas. Ao eclodir a Guerra de Tróia, temendo pela vida do filho, Tétis escondeu-o na corte de Licomedes, em Esciros, mas o ardiloso Ulisses, fingindo-se de mercador de jóias e armas, apresentou-se na referida corte.
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Sendo identificado, tal a sua experiência no manejo de armas, Aquiles marchou com os gregos sobre Tróia e tornou-se o mais famoso dos guerreiros. No décimo ano da luta, capturou a jovem Briseida, que lhe foi arrebatada por Agamenon, chefe supremo dos gregos. Aborrecido com essa afronta, retirou-se da guerra.
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Sentindo a falta de seu valioso auxílio, conseguiram os gregos persuadi-lo a ceder sua armadura e aos seus guerreiros, os mirmidões, ao seu amigo Pátroclo. Este, porém foi morto por Heitor, que se apoderou de sua armadura.
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Sedento de vingança, Aquiles reconcilia-se com Agamenon. De armadura e escudos novos, forjados por vulcano, retornou à luta, matou Heitor, o campeão de Tróia, filho primogênito do Rei Príamo, e arrastou o seu cadáver pela cidade, profanando o seu corpo e colocando-o em torno da sepultura do amigo. Quando o velho rei Príamo veio lhe pedir o corpo do filho, Aquiles, compadecido, atendeu ao seu pedido. Pouco depois, Apolo(deus grego das profecias, da medicina e da música, arqueiro-mestre e excelente corredor, filho de Zeus e Leto, filha de um titã) revela a Páris a fraqueza secreta do guerreiro Aquiles. Sabendo desse segredo, ele estica o arco e, com a mão guiada por Apolo, faz pontaria no calcanhar do herói aqueu. Atingido por uma flecha envenenada, Aquiles cai e morre.
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O FILME
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Uma guerra em nome do amor? Ou será que a traição da majestosa Helena com o seu amante Páris e a sua fuga é apenas um pretexto para o rei Agamenon de Micenas, Grécia, conquistar Tróia com o objetivo de expandir seu poder e riqueza?
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Tróia sempre foi cobiçada por seus inimigos. Rica e próspera, era o centro mercantil mais importante da época. Invejada por muitos reis ambiciosos. O duelo entre as duas importantes civilizações que aprendemos na escola, está ainda mais interessante exibido na grande tela.
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CURIOSIDADES:
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1. Agamênon, o vilão do filme por ser rei da Grécia e desafeto de Aquiles, é personagem de várias tragédias. Foi ele quem sacrificou sua filha Ifigênia para acalmar os mares na ida dos navios a Tróia. Quando voltou da guerra, foi assassinado pela esposa Clitemnestra (um nome quase pior que Briseida). Sua morte foi vingada por seus filhos Orestes e Electra. Tem uma trilogia inteira do Ésquilo falando disso. O Complexo de Electra, versão feminina do de Édipo, é referência a Agamênon e Electra.
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2. Heitor e Páris, príncipes de Tróia, foram apenas os dois filhos mais famosos entre os cinqüenta (é, eu disse 50) que Príamo teve. Príamo foi o último rei de Tróia.
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3. Páris foi outro que teve uma infância difícil. Foi abandonado ao nascer porque uma profecia dizia que ele seria responsável pela ruína de Tróia (bingo), e criado por pastores. Mais tarde Afrodite lhe prometeu o amor de Helena, e o rapaz, provavelmente influenciado por esta promessa, aproveitou uma missão de paz a Esparta e pumba, pegou a mulher do rei.
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4. Helena é a única filha mulher de Zeus e uma mortal, e a imortal é justamente Leda, aquela que Zeus disfarçado de ganso seduz ou estupra, dependendo da versão. Desde bem pequena, Helena passa a ser considerada a mulher mais linda da Terra. Tem quem jure que Helena foi raptada por Páris, não ido a Tróia de livre e espontânea vontade. Mas outras fontes contam que ela e Páris levaram uma fortuna do marido ao deixar Esparta, então... Mesmo assim, ao contrário do que mostra o filme, seu marido Menelau não morre em Tróia. Ele recupera Helena, a perdoa e a leva de volta pra Esparta.
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5. É o único filho de Aquiles quem mata Príamo, o rei de Tróia. Pouco depois ele se casa com a única filha de Helena e Menelau. E aproveita também pra se casar, ao mesmo tempo, com a viúva de Heitor.
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