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Qual é a sua?
sexta-feira, dezembro 31, 2010
A última do ano
domingo, dezembro 26, 2010
Com cópia em papel carbono
sexta-feira, dezembro 24, 2010
Cartinha para o Papai Noel
quinta-feira, dezembro 23, 2010
Esse verão
quarta-feira, dezembro 22, 2010
Ao menos uma vez...
sexta-feira, dezembro 17, 2010
segunda-feira, dezembro 06, 2010
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quarta-feira, novembro 10, 2010
segunda-feira, outubro 25, 2010
terça-feira, outubro 19, 2010
Voltas na Quadra
Aviso de inutilidade pública
quarta-feira, outubro 13, 2010
La media vuelta
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10/10/10
quarta-feira, setembro 15, 2010
Pensamentos Noturnos
segunda-feira, agosto 23, 2010
De cabeça
quarta-feira, agosto 18, 2010
O tempo existe na sua cabeça
Desejo. Ainda.
terça-feira, agosto 17, 2010
Ditadura do Desejo
Vícios
sábado, agosto 07, 2010
Orégano e eu
Reencontro
sexta-feira, agosto 06, 2010
Bolus hystericus
Não confio em gente que
Não gosta de criança.
É brigado com todos os ex-namorados.
É amigo de todo mundo.
Sempre diz que tudo está bom.
quinta-feira, agosto 05, 2010
Instinto
A vida é um eterno amanhã
"Amanhã" significa, entre outras coisas, "nunca", "talvez", "vou pensar", "vou desaparecer", "procure outro", "não quero", "no próximo ano", "assim que eu precisar", "um dia destes", "vamos mudar de assunto", etc. e, em casos excepcionalíssimos, "amanhã" mesmo. Qualquer estrangeiro que tenha vivido no Brasil sabe que são necessários vários anos de treinamento para distinguir qual o sentido pretendido pelo interlocutor brasileiro, quando ele responde, com a habitual cordialidade nonchalante, que fará tal ou qual coisa amanhã. O caso dos alemães é, seguramente, o mais grave. Não disponho de estatísticas confiáveis, mas tenho certeza de que nove em cada dez alemães que procuram ajuda médica no Brasil o fazem por causa de "amanhãs" casuais que os levam, no mínimo, a um colapso nervoso, para grande espanto de seus amigos brasileiros - esses alemães são uns loucos, é o que qualquer um dirá.
A culpa é um pouco dos alemães, que, vamos admitir, alimentam um número excessivo de certezas sobre esta vida incerta, número quase tão grande como a quantidade exasperante de preposições que freqüentam sua língua (estou estudando "auf" e "au" no momento, e não estou entendendo nada). São o contrário dos brasileiros, a maior parte dos quais não tem a menor idéia do que estará fazendo na próxima meia hora, quanto mais amanhã.
Talvez tudo se reduza a uma questão filosófica sobre a imanência do ser, o devenir, o princípio de identidade e outros assuntos do quais fingimos entender, em coquetéis desagradáveis onde mentimos a respeito de nossas leituras e nossos tempos na Faculdade. No plano prático, contudo, a coisa fica gravíssima. Se o Brasil tivesse fronteiras com a Alemanha, não digo uma guerra, mas algumas escaramuças já teriam eclodido, com toda a certeza - e a Alemanha perderia, notadamente porque o Brasil não compareceria às batalhas nos horários previstos, confundiria terça-feira com sexta-feira, deixaria tudo para amanhã, falsificaria a assinatura oficial no documento de rendição, receberia a Wehrmacht com batucadas nos momento, mais inadequados e estragaria tudo organizando almoços às seis horas da tarde.
Falo por experiência própria. When in Rome do as the Romans do ditado que deve ter uma versão latina muito mais chique, mas, infelizmente, não disponho aqui de meus livros de citações, para dar a impressão aos leitores de que leio Ovídio e Horácio no original. Mas, em inglês ou em latim, acho esse um pensamento de grande sabedoria e procuro segui-lo à risca, na minha atual condição de berlinense, tanto assim que, não fora minha tez trigueira e meu alemão abestalhado, ninguém me distinguiria, fosse por traje ou maneiras, dos outros berlinenses bebericando uma cervejinha ali na Adenauerplatz.
Fica tudo, porém, muito difícil em certas ocasiões, como hoje mesmo. O telefone tocou, atendi, falou um alemão simpático e cerimonioso do outro lado, querendo saber se eu estaria livre para uma palestra no dia 16 de novembro, quarta-feira, às 20:30h. Sei que é difícil para um alemão compreender que esse tipo de pergunta é ininteligível para um brasileiro. Como alguém pode marcar alguma coisa com tanta precisão e antecedência, esses alemães são uns loucos. Mas não quis ser indelicado e, como sempre, recorri a minha mulher.
- Mulher - disse eu, depois de pedir que o telefonador esperasse um bocadinho. - Eu tenho algum compromisso para o dia 16 de novembro, quarta-feira, às 20:30h?
- Você está maluco? - disse ela. - Quem é que pode responder a esse tipo de pergunta?
- Eu sei, mas tem um alemão aqui querendo uma resposta.
- Diga a ele que você responde amanhã.
- E quando ele telefonar amanha? Ele é alemão, ele vai telefonar amanhã, ele não sabe o que quer dizer amanhã.
- Ah, esses alemães são uns loucos. Você é escritor, invente uma resposta poética, diz a ele que a vida é um eterno amanhã.
Achei uma idéia interessante, mas não a usei, apenas disse que ele telefonasse amanhã. Mas claro que não sei o que dizer amanhã e fui dormir preocupado, tanto assim que ainda incomodei minha mulher com uma cotovelada. Afinal, os alemães são organizados, é uma vergonha a gente não poder planejar as coisas tão bem quanto eles. Que é que eu faço?
- Ora - respondeu ela, retribuindo já cotovelada -, pergunte a ele se os alemães planejaram a reunificação para agora. E, se ele for berlinense, pergunte se ele não preferia deixá-la para amanhã.
- Touché - disse eu, puxando o cobertor para cobrir a cabeça e resolvendo que amanhã pensaria no assunto.
(Um brasileiro em Berlim, 1993.)
terça-feira, agosto 03, 2010
Vestida de Mistério
Renúncia
Metamorfose Ambulante
terça-feira, julho 27, 2010
quinta-feira, julho 22, 2010
Aos amigos, os que eu morro de saudades
A base para qualquer relacionamento é confiança.
É bom ter alguém com quem você possa se abrir, alguém que não precisa de nenhum tipo de compromisso com você além de amizade.
Confiança é premissa nas amizades.
Ter amigos é uma dádiva. Ter pessoas que te ligam só pra saber se você está bem, pessoas que te chamam pra uma cerveja quando percebem (em duas palavras no MSN) que você não está legal, pessoas que até dão risada das suas piadas, por piores que elas sejam.
Existem os amigos virtuais, aqueles que você descarrega o mundo quando chega em casa bêbado no sábado à noite… Existem os amigos relapsos (eu me encaixo nesses) que por mais que não estejam constantemente presentes, são aqueles que você pode ligar pra pedir ajuda que eles movem o mundo só pra te ver feliz.
Eu sou uma pessoa muito feliz porque, por mais que não sejamos grudados, sempre que eu sento com qualquer um dos meus amigos, temos as melhores piores conversas do mundo… E cãimbra na mandíbula (se é que isso existe) só eles tem o poder de me dar. Eu mato e morro por eles.
Amo vocês!
domingo, julho 18, 2010
Sedução
quarta-feira, julho 14, 2010
Beauty Full
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segunda-feira, julho 12, 2010
Melancolia
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sábado, julho 10, 2010
Falados, os segredos calam
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Incrível o poder de síntese dessa frase.
.Encontrei-a em meio aos versos de uma música da Marisa Monte. Imediatamente lembrei-me de outro verso, este de Milton Nascimento - "coisas que ficaram muito tempo por dizer / , nas canções do vento não se cansam de voar".
.Fiquei pensando no destino dos segredos não falados, eles não morrem, ficam rondando feito almas penadas, nunca se calam, não se resolvem.. Falta-lhes a claridade e o ar para serem consumidos e transformados no melhor nutriente das relações.
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